Olá, o meu nome é Diogo e faço parte das Aldeias de Crianças SOS desde setembro de 2018. Atualmente sou sub-coordendor das respostas de acolhimento residencial das Aldeias de Crianças SOS, onde desenvolvo um trabalho de grande proximidade junto dos três diretores das Casas de Acolhimento Residencial - CAR - (Bicesse, Gulpilhares e Guarda) prestando essencialmente suporte e acompanhamento técnico.

Desde o início da minha formação superior, em Serviço Social, que o contacto com a área da infância e juventude foi sempre uma realidade muito presente, onde tive a possibilidade de colecionar muitas experiências, aprendizagens, certezas e umas quantas incertezas sobre a árdua tarefa de intervir com crianças e jovens e suas famílias. 

Sabia que se tivesse oportunidade, era no acolhimento residencial que queria trabalhar, assim em 2008 tive a minha primeira experiência nesta área. Foi muito importante e estruturante para o meu percurso profissional ter iniciado funções, primeiro, como Cuidador de um grupo de crianças e jovens, posteriormente, passagem 

por um cargo técnico, como o de Assistente Social da CAR, sendo que,  anos mais tarde surge, a responsabilidade da direção técnica, nessa mesma Casa de Acolhimento. Em 2018, surge o desafio de integrar as Aldeias de Crianças SOS e assumir direção técnica de uma das nossas CAR, a de Gulpilhares. Momento de grande mudança profissional, pois, apesar de a tarefa ser a mesma, encontrei nas Aldeias de Crianças SOS a possibilidade de viver um clima e movimento de mudança contagiante que projeta constantemente a nossa intervenção para um patamar de grande exigência, na procura das melhores soluções para colmatar as necessidades das crianças e jovens que acolhemos. 

Existimos para promover e proteger, para garantir oportunidades e direitos das crianças e jovens que nos são confiadas, disso nunca nos devemos esquecer e, diariamente, tudo fazer para o colocar em prática. O acolhimento residencial é uma medida, uma etapa, um momento para muitas crianças e jovens que surge, em caso último, como forma de proteção, assim devemos manter um cuidado especializado, com profissionais de qualidade e dar-lhes acesso a um conjunto de ferramentas que sejam verdadeiramente transformadoras da sua condição.

Sobre o trabalho que atualmente desenvolvo é muito estimulante poder participar, junto dos diretores de cada uma das CAR´s e suas equipas, para a construção de um processo de crescimento e especialização das nossas CAR`s, que, em fim último, avaliada pela qualidade na dinamização e concretização dos projetos de vida das crianças e jovens que acolhemos.