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As perturbações mentais são hoje uma das maiores causas de incapacidade no mundo. A nível global, 12% das doenças são de foro mental, subindo para 23% nos países desenvolvidos. A depressão, em particular, é a terceira principal causa de doença, prevendo-se que seja a primeira em 2030. Na Europa, 165 milhões de pessoas são afetadas anualmente por perturbações mentais, mas apenas um quarto recebe tratamento adequado.
Em Portugal, mais de 22% da população sofre de perturbações psiquiátricas, destacando-se a ansiedade (16,5%) como a mais prevalente. Portugal é o segundo país europeu com maior prevalência de doenças psiquiátricas, sendo superado apenas pela Irlanda do Norte. A depressão, o abuso de substâncias e outras perturbações afetam significativamente a saúde da nossa população, sendo as perturbações mentais responsáveis por 11,8% da carga global de doenças no país, superando inclusive as doenças oncológicas.
Nas Aldeias de Crianças SOS, o nosso compromisso é enfrentar este desafio com empatia e ação. Sabemos que muitas crianças e jovens em Portugal sofrem as consequências diretas e indiretas relacionadas à Saúde Mental, e por isso, trabalhamos para garantir que tenham o apoio necessário para crescer num ambiente saudável e seguro. No ano de 2023, cerca de 51% das crianças e jovens acompanhadas pelas Aldeias de Crianças SOS usufruíram de acompanhamento psicológico de forma regular e 29% dispõem de acompanhamento pedopsiquiátrico/psiquiátrico. Estas sessões de acompanhamento assumiram diversas formas como sessões de musicoterapia, surfterapia, entre outras atividades, sempre na presença de equipas especializadas*.
O impacto destas doenças na infância pode ser profundo e duradouro.
É urgente que a saúde mental se torne uma prioridade nacional. Através de ações coordenadas e de sensibilização, podemos ajudar a reduzir o estigma e garantir o acesso a tratamentos adequados
Dados retirados do Relatório de Atividades 2023 das Aldeias de Crianças SOS em Portugal
As Aldeias de Crianças SOS são a maior organização do mundo a apoiar crianças e jovens em perigo ou em risco de perder o cuidado parental.
Acredite num mundo onde todas as crianças crescem em amor e segurança.
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