"Pela primeira vez, sinto-me como um pai de verdade.”

Kasum Fejzula, pai solteiro de 35 anos, e os seus três filhos, moram numa comunidade cigana na parte pobre de Skopje, na Macedónia. Kasum partilha como o apoio do Programa de Fortalecimento Familiar mudou suas vidas.

Kasum Fejzula tornou-se pai solteiro quando a mãe dos seus filhos os abandonou. Ficou sozinho a criar 3 crianças, uma das quais com necessidades especiais. Sem ajuda com as crianças não podia trabalhar. Vivia com a sua família numa casa sem condições, bem como não tinha dinheiro para alimentar os seus filhos.
“Estávamos numa situação lamentável. Costumava ter pensamentos sombrios”, lembra Kasum.

Decidido a dar um futuro melhor aos seus filhos, entrou em contato com as Aldeias de Crianças SOS na Macedônia para procurar apoio. E a primeira grande diferença foi através do apoio psicológico, que o ajudou a recuperar uma visão mais positiva da vida.
"Os psicólogos tiraram-me da escuridão", diz Kasum.

programas familia sos

Para além do apoio psicológico, as Aldeias de Crianças SOS ajudaram Kasum e a família com outros bens: ajudaram com materiais para que a sua casa tivesse condições para educar os seus filhos e alimentos, fraldas, roupas e artigos de higiene para que as necessidades básicas da família estivessem garantidas.
 

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"O que sempre me impressionou é que as pessoas das Aldeias de Crianças SOS querem genuinamente ajudar as famílias", diz ele. “Estava a passar por uma fase muito difícil e as Aldeias de Crianças SOS foram os únicos que me ajudaram.”

Assim que a situação da família se estabilizou, Kasum começou a receber formação profissional para poder sustentar a família. Em seis meses, completou um curso de costura e com a ajuda das Aldeias de Crianças SOS, comprou a sua primeira máquina de costura.

Hoje, Kasum trabalha a partir de casa para poder cuidar dos seus filhos, costurando roupas para uma loja local.
"Pela primeira vez em muito tempo, posso comprar um doce ou um gelado para os meus filhos. Pela primeira vez eu não sou o pai que sempre diz não porque precisamos do dinheiro para o pão. Pela primeira vez, sinto-me como um pai de verdade.”