Moçambique,1 ano após o Ciclone Idai 

Maria está ansiosa para que a produtividade das suas terras regresse, após a devastação deixada pelo ciclone Idai. 

Maria, viúva de 58 anos, perdeu o seu único meio de subsistência, uma loja onde vendia a sua colheita de arroz, agora inundado pelas águas do poderoso ciclone de Março de 2019. 

Ela ainda está a lutar para reconstruir a sua vida.  

Levava uma vida calma e pacífica na Beira, no centro de Moçambique, antes da tempestade. Ela lembra-se do aviso na rádio três dias antes do Idai.  

 

campo refugiados lesbos grecia

"Não sabia o que esperar porque nunca tinha visto um ciclone. Preparámos comida, guardámos água potável  e esperámos para ver o que aconteceria", diz Maria. Ela esperou em casa com seus quatro filhos e oito netos.    

O ciclone Idai rasgou com ventos fortes e chuvas torrenciais, devastando tudo o que estava ao seu alcance. A poderosa tempestade danificou mais de 90% dos edifícios da Beira, casa para mais de 500.000 pessoas.  

O ciclone foi o pior desastre a atingir a África Austral em quase duas décadas.