Direitos das Crianças

Ação de sensibilização junto do Governo e Partidos Políticos

 

As Aldeias de Crianças SOS juntaram-se a um conjunto de Associações internacionais de apoio às crianças, que está a lutar pelos direitos das crianças através do movimento #VoteforChildren.

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Neste momento a União Europeia (UE) está a negociar o novo quadro de financiamento plurianual 2021-2027. Este acordo não só definirá o orçamento global da UE, mas também as prioridades para os próximos sete anos.

 

Estabelecerá as ambições e o futuro papel da UE em diferentes áreas políticas incluindo, entre outras, o desenvolvimento e a cooperação internacionais, a redução da pobreza, a coesão social, o desenvolvimento humano e a consolidação da paz. Esta é uma excelente oportunidade para a UE reafirmar o seu papel a nível global.

 

E por isso mesmo, a campanha #VoteforChildren tem como objectivo principal colocar o tema da defesa dos direitos das crianças no topo da agenda das eleições europeias que se realizaram no dia 26 de maio.

Este movimento surgiu na sequência de uma grande preocupação por partes destes Organismos – o futuro de mais de 20 milhões de crianças. O aumento da pobreza, desigualdade e exclusão social continuam a ser as grandes preocupações discutidas.

Em vários países europeus onde estamos presentes, incluindo Portugal, a nossa Associação procura contribuir para este debate e chamar a atenção para questões chave relacionadas com o desenvolvimento internacional da Comissão Europeia, as políticas de adesão e o quadro financeiro plurianual.

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À UE e aos Estados-Membros solicitamos que:

 

- Assegurem que a nova regulamentação orçamental da UE reflita a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e as Diretrizes das Nações Unidas para os Cuidados Alternativos a Crianças, dando prioridade aos direitos das crianças, colocando os seus interesses no centro de todos os investimentos e garantindo que todas têm igual acesso a serviços e cuidados de qualidade, independentemente do seu estatuto legal;

- Assegurem que pelo menos 25% da despesa anual no âmbito do pilar geográfico do “Instrumento de Vizinhança, Desenvolvimento e Cooperação Internacional” (NDICI) se dirija a ações diretamente relevantes para os direitos da criança, especialmente as que se encontram em situação de maior vulnerabilidade, desde a primeira infância;

- Priorizem os direitos das crianças sem cuidados parentais ou em risco de os perder, promovendo e atribuindo fundos, tanto no âmbito dos pilares geográficos e temáticos do NDICI como no Instrumento de Pré-Adesão, na transição dos cuidados institucionais para os cuidados familiares e comunitários, assegurando o superior interesse da criança;

- Garantam que as crianças deslocadas que perderam os cuidados parentais sejam incluídas como nacionais nos programas da UE, beneficiando de cuidados alternativos de qualidade, independentemente do seu estatuto legal.
 

Apesar de a União Europeia ser um pilar na defesa dos direitos das crianças assim como do seu desenvolvimento social, mais do que nunca é necessário defender e proteger os mais jovens de forma a garantir-lhes um futuro sustentável.

 

Mais informações aqui.

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