Esta é a Diana, uma jovem que vive na Aldeia SOS de Gulpilhares há mais de 4 anos. Chegou à nossa Associação com 13 anos, depois de ter passado por 3 outras Casas de Acolhimento Alternativo. Uma jovem alegre, de sorriso fácil e que adora futebol: “Gosto de ser feliz e por isso jogo sempre que posso”, conta-nos.

Hoje, aos 18 anos, já está a pensar nos próximos passos na sua vida. Com a ajuda da equipa das Aldeias de Crianças SOS, os seus sonhos estão mais perto de se tornarem realidade.

A Diana tem vindo a trabalhar constantemente, com o apoio da equipa técnica da Aldeia SOS de Gulpilhares, para ter uma visão mais clara do seu futuro. Está atualmente a estudar Produção Gráfica nos Salesianos do Porto. Apesar de ainda não ter decidido exatamente o curso a seguir, é uma jovem mulher com ambições bem definidas:

 

“Estou a pensar seguir Direito ou outra opção de curso na faculdade. Quero terminar um curso superior e arranjar um emprego. Depois de tudo o que passei, quero poder um dia mais tarde dar aos meus filhos o que meus pais não me puderam dar a mim”.

Sempre muito otimista, mesmo nos tempos de confinamento devido à pandemia da Covid-19, contou-nos que se sente sempre muito acarinhada por toda a equipa das Aldeias de Crianças SOS: “Os técnicos fizeram sempre atividades divertidas para nos distrair, organizaram jogos de futebol, sessões de cinema e inclusivamente um ambiente de estudo para nós, tudo isso dentro da própria Aldeia SOS de Gulpilhares, e foi realmente muito positivo”. 

 

 

Quando lhe perguntámos sobre as férias de Verão, não hesitou em responder: “As memórias mais divertidas da Colónia de Férias SOS do Meco são as atividades que fazemos e o facto de a equipa estar sempre presente para nos entreter. Tenho realmente um carinho especial por toda a equipa que está lá todos os dias e que é muito querida connosco”. 

Como referências na sua vida e no caminho que segue dentro das Aldeias de Crianças SOS, Diana terminou a conversa dizendo que há duas pessoas da equipa que são para ela um exemplo: a “Tia” Berta, como carinhosamente trata a cuidadora de referência da sua casa e o Educador Social Álvaro: “Todos temos um carinho muito especial pelo Álvaro e, afetuosamente, costumamos chamá-lo como o pai de todos nós”.

Obrigado, Diana, pelo teu testemunho!
Desejamos-te um futuro brilhante e muito sucesso na vida.