As Aldeias de Crianças SOS Portugal receberam esta terça-feira um donativo de 3000 euros pela venda da Mascote Oficial do Comité Olímpico de Portugal (COP) - o Infante - nas estações de serviço da Repsol.

O valor apurado resulta de um total de 1500 mascotes vendidas, tendo revertido 2 euros de cada venda a favor das Aldeias de Crianças SOS Portugal.

 

 

O Infante é inspirado nos Valores Olímpicos da Excelência, da Amizade e do Respeito, e foi simbolicamente oferecido a cada um dos atletas que integraram a Missão de Portugal participante nos últimos Jogos Olímpicos. Na cerimónia de entrega do donativo, ocorrida na sede do COP, em Lisboa, José Manuel Araújo, secretário-geral do COP, lembrando que em Tóquio 2020 foram alcançados os melhores resultados de sempre pelos atletas portugueses, considerou ser necessário saber ganhar e saber perder. “Este foi ano de ganhar e quando ganhamos temos de saber envolver todos. Os atletas fizeram um trabalho único para chegarem a Tóquio e conseguirem os melhores resultados. Superaram-se. Foi um sinal e este sinal estende-se à Repsol, que tem uma relação muito forte com o COP”, traduzida no lançamento da App Equipa Portugal e na parceria que permitiu a comercialização do Infante nas estações de serviço da empresa de combustíveis. “Este momento de partilha, com a junção às Aldeias de Crianças SOS Portugal, é um passo no reconhecimento do seu papel e dos jovens, semelhante ao desempenhado pelos atletas, de superação e resiliência.”

Armando Oliveira, administrador-delegado da Repsol Portugal, considerou a entrega do donativo às Aldeias de Crianças SOS Portugal “um momento especial”, no qual se fica “com o sentimento do dever cumprido. O verdadeiro trabalho é a ajuda e a entreajuda. Agradecemos muito por nos deixarem ajudar.”

O secretário-geral das Aldeias de Crianças SOS Portugal, Luís Cardoso de Meneses, também agradeceu, tendo sublinhado a importância do donativo: “Para nós é sempre uma grande ajuda, seja um euro, seja o que for. O apoio do Estado é de cerca de 33% e se não houvesse apoio de entidades particulares as Aldeias de Crianças SOS Portugal teriam de fechar.” A organização integra nesta altura 400 crianças e trabalha com mais 300 em ambiente familiar. “Nós estaremos onde houver crianças e famílias vulneráveis. Temos de nos superar, temos de ser rápidos”, disse Luís Cardoso de Meneses, fazendo uma analogia com o papel dos atletas.