"O incêndio no campo de refugiados de Moria é mais um resultado do tratamento inaceitável para com crianças e famílias que procuram desesperadamente proteção e uma vida melhor. É uma terrível consequência da recusa da União Europeia em partilhar a responsabilidade pela chegada de migrantes e refugiados. Não podemos reconstruir o mesmo sistema de condições desumanas a partir das cinzas de Moria. Todas as pessoas afetadas pelo incêndio necessitam de acesso imediato a um abrigo, cuidados de saúde, alimentação e ajuda psicossocial. Este incêndio é um sinal de alerta para uma resposta tardia que refletiria os compromissos da Europa com os direitos humanos, a proteção internacional, a solidariedade, e os direitos das crianças. A UE deve ter poder de voz, e pôr em prática os seus compromissos".