Conheci na rua, no ano passado. Uma colega vossa abordou-me num dia em que estava cheio de pressa e, enquanto comi uma sopa, em 15 minutos, ela falou comigo. Gostei muito do que me disse sobre o projeto e, numa frase, ela captou a minha atenção. Para quem é pai de cinco filhos, tocou-me muito este projeto. “Onde é que eu assino?”, perguntei. Assim começou a minha amizade com as Aldeias. Foi uma espécie de amor à primeira vista!
Depois referi que, enquanto empresa, também gostaria de apoiar. E atualmente podemos dizer que já temos uma caminhada juntos, e queremos continuar…
Costumo pensar no meu trabalho em função de quatro pilares. Quer as empresas quer as pessoas que delas fazem parte têm de ter competências e recursos; mas estes de nada nos valem se não agirmos, se não fizermos algo com eles; depois é preciso agir, fazer algo com essas ferramentas; temos ainda que nos relacionar com o outro, com colegas, amigos, parceiros, fornecedores e, por fim, eu tenho que fazer parte de algo muito maior, que transcende tudo isto. Com esta parceria eu recebo muito mais do que dou! Eu acredito nisto e que se passar isto à empresa e aos clientes fará com que todos recebam mais do que darão. Quando fui à Aldeia SOS de Bicesse, regressei deprimido. Caiu-me o mundo em cima! Senti até alguma culpa. Se pudermos dar alguma coisa, um conforto a estas crianças, temos que o fazer. Os nossos problemas do dia-a-dia relativizam-se quando conhecemos estas realidades e estas crianças...